A maioria dos times modernos da NBA emprega o método “swing-swing” para desarticular defesas e encontrar o jogador livre para um arremesso de três. Os Celtics incorporam esse estilo de jogo, tentando um recorde de 51,4 arremessos de três por jogo nesta temporada.
Embora também dependam ocasionalmente de um floater de Derrick White e de um post-up de Kristaps Porzingis, seu livro de jogadas é construído na busca pelo arremesso de três livre.
O Thunder, por sua vez, busca arremessos de três livres, mas de uma maneira completamente diferente. Eles fazem isso através do drive.
Contando com dribles de elite como Shai Gilgeous-Alexander e Jalen Williams, o Thunder tem média 59,1 drives por jogo — 20,3 vezes a mais do que Boston e 22,8 vezes mais do que os Lakers, que têm a pior média da liga.
Como resultado, OKC gera pelo menos 26,1 tentativas de arremesso com drives, acumulando uma melhor marca da liga de 33,4 pontos por jogo.
A estratégia deu resultados contra os Mavericks nas quartas de final da Copa NBA na terça-feira. SGA fez um trabalho notável ao chegar ao cerne da defesa de Dallas para encontrar arremessadores livres ou converter perto da cesta.
Depois que ele terminou com um recorde de 39 pontos e cinco assistências na vitória, Kenny Smith, da TNT, explicou por que SGA e seus companheiros estavam indo contra a corrente do ataque típico moderno da NBA.
“Os armadores deles jogam de forma robusta, o que significa que eles fazem post-up”, disse Smith sobre o Thunder. “Isso é um basquete não tradicional, que era o basquete tradicional [no passado]. É não tradicional agora fazer post-up e jogar no garrafão.
Sim, eles arremessaram muitos de três, mas a maior parte veio da infiltração de drible. Eles vão para a linha, o que é basicamente como passar a bola para um Shaq ou Charles Barkley antigamente, e quando a dobra acontece, você passa para fora. É o mesmo processo de pensamento — Michael Jordan jogava a partir do post no triângulo para que você pudesse arremessar de três.
É a mesma coisa. Eles são não tradicionais e difíceis de marcar.”
Gilgeous-Alexander lidera a liga com 10,1 tentativas de field goal em drives e seis cestas feitas, totalizando 15,5 pontos por jogo.
Surpreendentemente, ele converte em 58,8 por cento de seus drives, tornando-o quase automático no segundo em que entra na área pintada.
Uma coisa é certa — a capacidade do OKC de chegar à área pintada sem problemas o manterá em boa posição nos playoffs, quando a fisicalidade vence a sutileza.
No fim, tá bonito de ver!
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